quinta-feira, 14 de junho de 2012

FRASE

Meus sonhos e desejos podem ser pequenos, mas, são grandes os meus sonhos e desejos de realizá-lopes (Evangelista Lopes).


Extraído do Livro Itajá dos Lopes - II

quarta-feira, 13 de junho de 2012

ITAJÁ E SUA HISTÓRIA: ASPECTOS HISTÓRICOS

 O Povoamento de Itajá está intimamente leigado aos demais municípios do Rio Grande do Norte, principalmente, os que foram colonizados no alto sertão e Centro-norte deste estado. Os fundamentos de colonização foram lançados por volta de 1800 (ano considerado como data de sua fundação), quando surgiu um núcleo de gado. Antes, porém, de lançados os fundamentos de colonização no idos de 1800, alguns grupos de grande nação indígena janduís, já habitavam as terras que hoje fazem parte do município do Itajá.

 Seu precursor foi o Alferes Guilherme lopes Viégas, a quem cabe a glória de ter fundado o Itajá, por que ali já se encontrava em 1803como proprietário das terras deixadas por herança de seu pai - o tenente Antônio Lopes Viégas, fundador de Angicos. Pernambuco de raízes portuguesa e espanhola, o alferes Guilherme Lopes Viégas, se estabeleceu no local por ele denominado de Pernambuquinho, numa justa homenagem a sua terra Pernanbuco. Como marca da passagem de Guilherme Lopes Viégas em Terras do Saco, hoje Itajá, existe, além da Localidade Pernambuquinho e Igaraçu, que é um dos mais prósperos bairros do Itajá. Esta toponimia Igaraçu, é, igualmente, uma alusão a eta importante cidade pernambucana, de onde partiu a família Lopes Viégas, em busca de novas paragens propícias  para a agricultura e à pecuária. Seus assentamentos se fizeram notados, além do Itajá e Angicos, também em Pedro Avelino (que já se chamava Gaspar Lopes), bem como em Diogo Lopes, este, importante distrito do  município de Macau.

 As terras do Saco, hoje Itajá por equívoco e/ou, até mesmo, por má fé, foram incorporadas indevidamente, em 1865, ao Patrimônio Eclesiástico do Rio Grande do Norte por doação dos irmãos - o capitão Alexandre Lopes Viégas e Damásia Lopes Viégas, no que mereceu por parte do Alferes Guilherme Viégas Lopes, forte contestação em virtude de dúvidas surgidas na escritura lavrada em cartório. Insatisfeito com a falta de lisura dos irmãos Alexandre e Damásia, o Alferes Guilherme Lopes Viégas requereu demarcação judicial, a fim de corrigir o equívoco ou talvez por má fé e, a todo custo, manter o seu direito de posse e herança respeitados, deixado por seu pai - o Tenente Antônio Lopes Viégas, fundador de Angicos.

  Os trabalhos de Demarcação Fora realizados em 15 e 16 de setembro de 1865, em Razão de Contestação por Guilherme Lopes Viégas via judicial, tendo obtido em final feliz com suas terras excluídas do Patrimônio Eclesiástico do Rio Grande do Norte, e reintegrando-se na posse das mesmas.

  Por que o nome Viégas foi suprimido da Família Lopes? Em pesquisas efetuadas com raízes  antigas  do "Clã Lopes", foi dito que o nome familiar Lopes Viégas, soava de maneira pejorativa e desagadáv el aos ouvidos, dando origem à criatividade popular com a corruptela deformava a pronúncia. E, assim, do "Lotes de Éguas", qua faria o nome supostamente estranho ao mundo do Vale, cair no esquecimento dos livros cartoriais.

  Primitivamente, a povoação denominou-se Saco, designação esta, em alusão a forma de um saco, onde tudo começou no local originariamente denominado de Pernambuquinho, por seu fundador. Muito depois, foi mudada pra itajá(junho 1956), em razão de suas terras estarem assentadas em terrenos pedregosos e escarpados, na sua memoria, diferentemente de uma pequena área encrabada no úmido do Vale do Açu, formando um verdadeiro contraste entre a pedra e a v árzea.

  A origem do nome Itajá v em do tupi-guarani, que quer dizer terreno de pedra. Ita = pedra + ajá = terreno. Ressalte-se, por oportuno, que antes da toponímia Itajá, foram feistas várias tentativas para mudar o nome de Saco,

  A primeira tentativa, foi com Pernambuquinho, secundada por Igaraçu, que se restringiu, Tão-somente, ao bairro do mesmo nome. Essas tentativas feitas pelo fundador, não prosperaram por razões desconhecidas.

  A toponímia Itajá, figura original que foi o  começo da "árvore genealógica" formada por Lopes Viegas e Chimbinh, se acha ramificada com outras famílias representadas como Ferreira, Amorim, Freire, Pessoa, Guimarães que, aos poucos, vem ramificando entre si.

  Dentre as famílaicas citadas, o galho mais representativo da "árvore genealógica" dos Lopes Viegas do Itajá, é formado pelo Casal Manoel Medeiros Lopes e Maria Isalra Lopes (pais do autor), que teve 13 filhos, 93netos, 137bisnetos e 42trinetos , além de ter criado outros dois filhos (dados de 2010).




Texto extraído do Livro Itajá dos Lopes - II
Autor: José Evangelista Lopes

A QUE VEIO


Este blog foi criado com o Objetivo de contar a História de Itajá, mostrando assim suas belezas naturais, Cultura, Esporte, Lazere, Religião e seu povo que com amor vivi na sua terrinha a 20 anos que antes era chama de Saco, hoje Itajá. 

Estamos no mês de seu aniversário e nele vamos trazer varias novidades e descobertas para os nosso leitores, como Fotos, Economia, Carnavais, Belezas Naturais, Origem, Primeiros Abitantes, Esporte e seus Ídolos que com seu talento reconhecido hoje brilham no senário mundial do esporte. 

Para contar essa belíssima história vamos contar com o Livros, Arquivos, fotos e é claro com você leitor. Para que o nosso Trabalho fique interessante e que represente bem a história pedimos a Colaboração para nos enviar para nosso email: itaja20@live.com Poesias, costumes de antigamente, fotos, músicas ou seja tudo que faça parte de nosso Itajá Querido.



Redação.